JP reduz emissões com renovação da frota de ônibus

João Pessoa segue avançando na modernização do transporte coletivo urbano e já colhe resultados concretos na redução de poluentes. Segundo dados da Assoc...

João Pessoa segue avançando na modernização do transporte coletivo urbano e já colhe resultados concretos na redução de poluentes. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a capital paraibana possui a 3ª frota mais nova do Nordeste e a 8ª mais nova do país, um indicativo direto de renovação constante e melhorias tecnológicas. Entenda por que a renovação reduz emissões de gases Quando novos ônibus entram em operação, eles chegam equipados com tecnologias mais modernas e eficientes. É o caso dos veículos com motorização Euro 6, um padrão internacional de controle de emissões reconhecido por reduzir drasticamente a poluição atmosférica. Os motores Euro 6 — presentes em João Pessoa desde 2023 — podem diminuir em até 80% as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), gases perigosos que afetam a qualidade do ar e a saúde humana. Também reduzem em 50% a emissão de material particulado (MP), um dos principais responsáveis por alergias e doenças respiratórias. Desde 2023, 190 ônibus com essa tecnologia passaram a circular na cidade, substituindo ônibus mais antigos. Só no último mês, 10 novos veículos zero quilômetro chegaram para integrar a frota. Ônibus do tipo “Geladinho” com tecnologia padrão Euro 6 Sintur-JP Reconhecimento nacional De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), João Pessoa alcançou posição de destaque entre as capitais brasileiras pela renovação da sua frota — um fator que influencia diretamente no conforto e na redução de emissões. “Com a aquisição desses ônibus, o transporte coletivo da capital presta significativa colaboração com a melhoria da qualidade do ar, além de prestigiar a população com um serviço mais cômodo e seguro”, pontuou Isaac Jr Moreira, diretor institucional do Sintur-JP. “Importante salientar que, à medida que políticas públicas mais incisivas, que priorizem o transporte coletivo, com implementação de faixas preferenciais, semáforos inteligentes, campanhas educativas para que o transporte individual não invada o espaço do transporte coletivo, como os pontos de parada de ônibus, implementação de justiça tributária, desonerando a população que utiliza o ônibus, como, por exemplo, a isenção de tributos sobre o custo das passagens, tudo isso deveria ser adotado como política pública para que, quanto mais transporte coletivo nas ruas, menos trânsito, menos poluição, mais qualidade de vida”, arrematou Isaac Júnior.